Da redação da Carta Maior
Segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), enquanto os países pobres receberam, em meio século, cerca de US$ 2 bilhões em doações de países ricos, bancos e outras instituições financeiras ganharam, em apenas um ano, US$ 18 bilhões em ajuda pública. A ONU alertou que a crise econômica mundial piorará ainda mais a situação dos países mais pobres, agravando os problemas da fome, da desnutrição e da pobreza.
Leia texto completo em http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=16044&boletim_id=567&componente_id=9679
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Cinemateca inaugura o Instituto Vladimir Herzog
Em cerimônia realizada na noite de ontem, a Cinemateca Brasileira inaugurou o Instituto Vladimir Herzog, com a apresentação do Coral Luther King.
O Instituto abre ao público o acervo sobre a vida e a obra do jornalista Vladimir Herzog (1937-1975), torturado e assassinado durante a ditadura militar.
Ciclo Vlado
A inauguração do Instituto faz parte do Ciclo Vlado, promovido pela Cinemateca, que vai de 25 a 28 de junho, com a exibição de filmes e a apresentação de um projeto de resgate da história das mais de 500 matérias que ao longo de 30 anos ganharam o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.
Confira a programação completa do Ciclo Vlado:
25.06 QUINTA
19h30 LANÇAMENTO DO INSTITUTO VLADIMIR HERZOG
26.06 SEXTA
SALA CINEMATECA BNDES
15h00 TIRE DIÉ DORAMUNDO
19h30 MARIMBÁS A PRESENÇA DE VLADO
27.06 SÁBADO
SALA CINEMATECA BNDES
10h00 APRESENTAÇÃO DE PROJETO ENCONTRO COM PAULO VANNUCHI
19h00 VLADO – 30 ANOS DEPOIS
21h00 TIRE DIÉ DORAMUNDO
28.06 DOMINGO
SALA CINEMATECA BNDES
14h00 MARIMBÁS A PRESENÇA DE VLADO
18h00 VLADO – 30 ANOS DEPOIS
Ingresso: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia)
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próximo ao Metrô Vila Mariana
Mais informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)
www.cinemateca.gov.br
O Instituto abre ao público o acervo sobre a vida e a obra do jornalista Vladimir Herzog (1937-1975), torturado e assassinado durante a ditadura militar.
Ciclo Vlado
A inauguração do Instituto faz parte do Ciclo Vlado, promovido pela Cinemateca, que vai de 25 a 28 de junho, com a exibição de filmes e a apresentação de um projeto de resgate da história das mais de 500 matérias que ao longo de 30 anos ganharam o Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.
Confira a programação completa do Ciclo Vlado:
25.06 QUINTA
19h30 LANÇAMENTO DO INSTITUTO VLADIMIR HERZOG
26.06 SEXTA
SALA CINEMATECA BNDES
15h00 TIRE DIÉ DORAMUNDO
19h30 MARIMBÁS A PRESENÇA DE VLADO
27.06 SÁBADO
SALA CINEMATECA BNDES
10h00 APRESENTAÇÃO DE PROJETO ENCONTRO COM PAULO VANNUCHI
19h00 VLADO – 30 ANOS DEPOIS
21h00 TIRE DIÉ DORAMUNDO
28.06 DOMINGO
SALA CINEMATECA BNDES
14h00 MARIMBÁS A PRESENÇA DE VLADO
18h00 VLADO – 30 ANOS DEPOIS
Ingresso: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia)
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próximo ao Metrô Vila Mariana
Mais informações: (11) 3512-6111 (ramal 215)
www.cinemateca.gov.br
terça-feira, 23 de junho de 2009
Resgate do acervo audiovisual jornalístico da TV Tupi
Fonte: Cinemateca Brasileira (texto publicado em http://www.cinemateca.com.br/)
Como resultado do projeto Resgate do Acervo Audiovisual Jornalístico da TV Tupi, patrocinado pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos coordenado pelo Ministério da Justiça, a Cinemateca Brasileira apresenta um conjunto de imagens de arquivo organizadas em uma base de dados. São reportagens de telejornais veiculados pela TV Tupi, a primeira emissora de televisão do Brasil, que foi inaugurada em setembro de 1950 e encerrou sua programação em julho de 1980.
O Resgate do Acervo Audiovisual Jornalístico da TV Tupi foi um projeto piloto e seu objetivo é difundir uma parcela da coleção através da digitalização de materiais relativos a alguns anos de funcionamento da emissora. A base de dados será atualizada periodicamente, com acréscimo de reportagens e informações. Ao final do projeto, estarão disponibilizadas 125 horas de imagens históricas de variados telejornais da época, como Edição Extra, Diário de São Paulo, Ultranotícias e Repórter Esso, entre outros.
Os textos de locução dessas reportagens eram lidos ao vivo pelos apresentadores. O Arquivo Público do Estado de São Paulo, através de uma Cooperação Técnica com a Cinemateca Brasileira, realiza neste momento a microfilmagem e a digitalização desses roteiros, que também fazem parte do acervo sob a guarda da Cinemateca Brasileira e serão futuramente disponibilizados ao público.
Fazem parte dos procedimentos realizados pela Cinemateca Brasileira o tratamento de película de 16mm em que eram filmadas as reportagens, a digitalização das imagens em movimento, a catalogação que permite pesquisa por vários termos e assuntos, a disponibilização na internet e a futura articulação com os textos de locução. Esse conjunto de ações possibilita a utilização do acervo da TV Tupi como valiosa fonte de pesquisa e de entretenimento, e como banco de imagens de um acervo histórico único.
A Cinemateca Brasileira planeja o desdobramento desse trabalho na perspectiva da abrangência de todo o período de atividades da TV Tupi, por reconhecer o potencial desse acervo na ampliação do acesso a informações audiovisuais a todo tipo de público.
Assista aos vídeos disponíveis em http://www.cinemateca.com.br/
Como resultado do projeto Resgate do Acervo Audiovisual Jornalístico da TV Tupi, patrocinado pelo Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos coordenado pelo Ministério da Justiça, a Cinemateca Brasileira apresenta um conjunto de imagens de arquivo organizadas em uma base de dados. São reportagens de telejornais veiculados pela TV Tupi, a primeira emissora de televisão do Brasil, que foi inaugurada em setembro de 1950 e encerrou sua programação em julho de 1980.
O Resgate do Acervo Audiovisual Jornalístico da TV Tupi foi um projeto piloto e seu objetivo é difundir uma parcela da coleção através da digitalização de materiais relativos a alguns anos de funcionamento da emissora. A base de dados será atualizada periodicamente, com acréscimo de reportagens e informações. Ao final do projeto, estarão disponibilizadas 125 horas de imagens históricas de variados telejornais da época, como Edição Extra, Diário de São Paulo, Ultranotícias e Repórter Esso, entre outros.
Os textos de locução dessas reportagens eram lidos ao vivo pelos apresentadores. O Arquivo Público do Estado de São Paulo, através de uma Cooperação Técnica com a Cinemateca Brasileira, realiza neste momento a microfilmagem e a digitalização desses roteiros, que também fazem parte do acervo sob a guarda da Cinemateca Brasileira e serão futuramente disponibilizados ao público.
Fazem parte dos procedimentos realizados pela Cinemateca Brasileira o tratamento de película de 16mm em que eram filmadas as reportagens, a digitalização das imagens em movimento, a catalogação que permite pesquisa por vários termos e assuntos, a disponibilização na internet e a futura articulação com os textos de locução. Esse conjunto de ações possibilita a utilização do acervo da TV Tupi como valiosa fonte de pesquisa e de entretenimento, e como banco de imagens de um acervo histórico único.
A Cinemateca Brasileira planeja o desdobramento desse trabalho na perspectiva da abrangência de todo o período de atividades da TV Tupi, por reconhecer o potencial desse acervo na ampliação do acesso a informações audiovisuais a todo tipo de público.
Assista aos vídeos disponíveis em http://www.cinemateca.com.br/
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Indignação cresce de norte a sul: novos protestos convocados para segunda-feira
Fonte: www.fenaj.org.br
Estudantes de Jornalismo de diversas cidades do país organizam novas manifestações de desagravo à decisão do STF que aboliu a obrigatoriedade da formação universitária para a profissão de jornalista. Os atos estão marcados para esta segunda-feira, dia 22, em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Teresina e Caxias do Sul. Serão simultâneos, a partir das 10h. Em Porto Alegre, haverá manifestação na quarta.
A FENAJ, os Sindicatos de Jornalistas e o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo se engajaram na mobilização e estão convocando profissionais e professores a participarem ativamente.
Também conclamam demais segmentos profissionais, movimentos sociais, parlamentares, autoridades a comparecerem às atividades, levando às ruas o apoio e preocupações que já vêm externando aos jornalistas.
Conforme os Diretórios Acadêmicos dos Cursos de Jornalismo que lideram a organização, serão promovidas passeatas que culminarão com atos e a orientação é para que todos participantes vistam preto, usem nariz de palhaço, levem apitos e empunhem colheres de pau, além de faixas e banners da campanha pela valorização da formação e profissão de jornalista. As manifestações serão simultâneas em todas estas cidades, a partir das 10h desta segunda-feira. Já em Porto Alegre, o Sindicato está convocando mais um ato para quarta-feira.
Veja, a seguir, as informações, cidade por cidade, sobre locais de concentração e trajetos das passeatas.
SÃO PAULO (SP)
DIA: 22/06 – segunda-feira
HORÁRIO: 10h
CONCENTRAÇÃO: em frente ao metrô Consolação - av. Paulista, altura do nº 2163
PASSEATA: até Hotel Reinascence* Para quem é de Campinas, às 8h sairá um ônibus da PUC levando os manifestantes até a capital.
BRASÍLIA (DF)
DIA: 22/06 - segunda-feira
HORÁRIO: 10h
CONCENTRAÇÃO: Praça dos Três Poderes
PASSEATA : até a Esplanada dos Ministérios
RIO DE JANEIRO (RJ)
DIA: 22/06 - segunda-feira
HORÁRIO: 10h
CONCENTRAÇÃO: ABI
PASSEATA: até o Palácio Tiradentes
TERESINA (PI)
DIA: 22/06 - segunda-feira
HORÁRIO: 10h
CONCENTRAÇÃO: Av Frei Serafim (ponto de encontro: Hiperbompreço)
CAXIAS DO SUL (RS)
DIA 22/06 - segunda-feira
HORÁRIO: 10h
CONCENTRAÇÃO: UCS
PORTO ALEGRE (RS)
DIA 24/06, quarta-feira
HORÁRIO: 13h
CONCENTRAÇÃO: Esquina Democrática
Estudantes de Jornalismo de diversas cidades do país organizam novas manifestações de desagravo à decisão do STF que aboliu a obrigatoriedade da formação universitária para a profissão de jornalista. Os atos estão marcados para esta segunda-feira, dia 22, em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Teresina e Caxias do Sul. Serão simultâneos, a partir das 10h. Em Porto Alegre, haverá manifestação na quarta.
A FENAJ, os Sindicatos de Jornalistas e o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo se engajaram na mobilização e estão convocando profissionais e professores a participarem ativamente.
Também conclamam demais segmentos profissionais, movimentos sociais, parlamentares, autoridades a comparecerem às atividades, levando às ruas o apoio e preocupações que já vêm externando aos jornalistas.
Conforme os Diretórios Acadêmicos dos Cursos de Jornalismo que lideram a organização, serão promovidas passeatas que culminarão com atos e a orientação é para que todos participantes vistam preto, usem nariz de palhaço, levem apitos e empunhem colheres de pau, além de faixas e banners da campanha pela valorização da formação e profissão de jornalista. As manifestações serão simultâneas em todas estas cidades, a partir das 10h desta segunda-feira. Já em Porto Alegre, o Sindicato está convocando mais um ato para quarta-feira.
Veja, a seguir, as informações, cidade por cidade, sobre locais de concentração e trajetos das passeatas.
SÃO PAULO (SP)
DIA: 22/06 – segunda-feira
HORÁRIO: 10h
CONCENTRAÇÃO: em frente ao metrô Consolação - av. Paulista, altura do nº 2163
PASSEATA: até Hotel Reinascence* Para quem é de Campinas, às 8h sairá um ônibus da PUC levando os manifestantes até a capital.
BRASÍLIA (DF)
DIA: 22/06 - segunda-feira
HORÁRIO: 10h
CONCENTRAÇÃO: Praça dos Três Poderes
PASSEATA : até a Esplanada dos Ministérios
RIO DE JANEIRO (RJ)
DIA: 22/06 - segunda-feira
HORÁRIO: 10h
CONCENTRAÇÃO: ABI
PASSEATA: até o Palácio Tiradentes
TERESINA (PI)
DIA: 22/06 - segunda-feira
HORÁRIO: 10h
CONCENTRAÇÃO: Av Frei Serafim (ponto de encontro: Hiperbompreço)
CAXIAS DO SUL (RS)
DIA 22/06 - segunda-feira
HORÁRIO: 10h
CONCENTRAÇÃO: UCS
PORTO ALEGRE (RS)
DIA 24/06, quarta-feira
HORÁRIO: 13h
CONCENTRAÇÃO: Esquina Democrática
Diploma obrigatório para políticos
Pode parecer vingança despeitada de jornalista, mas não é. Essa polêmica toda em torno da não obrigatoriedade do nosso diploma me fez pensar em quais funções ele seria realmente indispensável. Eis que os políticos logo me vieram à cabeça.
Seria bem oportuno exigir a obrigatoriedade do diploma para todos os que quiserem exercer cargos públicos para vereador, deputado, senador e até presidente da República. O curso superior: POLÍTICA. Teriam que ser alunos exemplares. Assíduos. Nada de aulas apenas de terça a quinta, como eles fazem ao "trabalhar" em Brasília. As aulas serão de segunda a sexta-feira.
Quem quiser se candidatar a qualquer cargo político, terá que ter cursado uma faculdade com duração de pelo menos 5 anos. Matriz curricular mínima: ética (nos 5 anos!), cidadania, civilidade, responsabilidade social, administração pública, decoro parlamentar, economia, urbanismo, saúde pública, ações educacionais, história do Brasil e Constituição Federal na prática. TCC: projeto prático e exequível para a erradicação de fome, analfabetismo, corrupção ou mortalidade infantil (o aluno escolhe a modalidade) nas cidades brasileiras com menor IDH.
Isso vale para novos políticos e também para as raposas velhas incrustadas em Brasília pela força do hábito e pelo tempo que não os varreu de lá.
Estou em campanha. Diploma para políticos já!
Seria bem oportuno exigir a obrigatoriedade do diploma para todos os que quiserem exercer cargos públicos para vereador, deputado, senador e até presidente da República. O curso superior: POLÍTICA. Teriam que ser alunos exemplares. Assíduos. Nada de aulas apenas de terça a quinta, como eles fazem ao "trabalhar" em Brasília. As aulas serão de segunda a sexta-feira.
Quem quiser se candidatar a qualquer cargo político, terá que ter cursado uma faculdade com duração de pelo menos 5 anos. Matriz curricular mínima: ética (nos 5 anos!), cidadania, civilidade, responsabilidade social, administração pública, decoro parlamentar, economia, urbanismo, saúde pública, ações educacionais, história do Brasil e Constituição Federal na prática. TCC: projeto prático e exequível para a erradicação de fome, analfabetismo, corrupção ou mortalidade infantil (o aluno escolhe a modalidade) nas cidades brasileiras com menor IDH.
Isso vale para novos políticos e também para as raposas velhas incrustadas em Brasília pela força do hábito e pelo tempo que não os varreu de lá.
Estou em campanha. Diploma para políticos já!
sexta-feira, 19 de junho de 2009
"Continuarei contratando apenas pessoas com formação", disse Josemar Gimenez, dos Diários Associados
Do Portal Imprensa » Últimas Notícias
Publicado em: 18/6/2009 11:23
Por Thiago Rosa/Redação Portal IMPRENSA
Na última quarta-feira (17), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela revogação da exigência do diploma para o exercício do jornalismo. Na ocasião, oito ministros votaram pelo fim da obrigatoriedade. Para o diretor de redação dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas, Josemar Gimenez, a decisão não mudará, a curto prazo, o mercado do setor.
"Confesso que já esperava pelo julgamento, mas fiquei surpreso com a decisão do STF e os argumentos do ministro Gilmar Mendes (...) Mas mesmo respeitando a decisão do STF, como comandante de empresa responsável por vários jornais, continuarei contratando apenas pessoas com formação profissional", ressaltou Gimenez.
Na avaliação do diretor do Diários Associados, a decisão do STF pecou ao se basear pelas questões políticas que envolvem a profissão, não considerando as exigências do mercado e as "milhares de pessoas que prestam vestibular para jornalismo todos os anos".
Mesmo ao criticar a revogação da obrigatoriedade, o jornalista acredita que a decisão não implicará, a curto prazo, nas contratações de profissionais. "Nós não temos uma formação específica ainda. Continuaremos dando prioridade àqueles que estão capacitados para desempenhar as funções de jornalista".
A longo prazo, porém, Gimenez ressalta que o parecer do STF possa levar instituições jornalísticas, - como Fenaj, ABI e Sindicatos -, a criar cursos de especialização voltados à prática do Jornalismo. Países como Estados Unidos e Inglaterra já contam com essa medida, que possibilita o ingresso de profissionais de diversos setores na imprensa.
Publicado em: 18/6/2009 11:23
Por Thiago Rosa/Redação Portal IMPRENSA
Na última quarta-feira (17), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela revogação da exigência do diploma para o exercício do jornalismo. Na ocasião, oito ministros votaram pelo fim da obrigatoriedade. Para o diretor de redação dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas, Josemar Gimenez, a decisão não mudará, a curto prazo, o mercado do setor.
"Confesso que já esperava pelo julgamento, mas fiquei surpreso com a decisão do STF e os argumentos do ministro Gilmar Mendes (...) Mas mesmo respeitando a decisão do STF, como comandante de empresa responsável por vários jornais, continuarei contratando apenas pessoas com formação profissional", ressaltou Gimenez.
Na avaliação do diretor do Diários Associados, a decisão do STF pecou ao se basear pelas questões políticas que envolvem a profissão, não considerando as exigências do mercado e as "milhares de pessoas que prestam vestibular para jornalismo todos os anos".
Mesmo ao criticar a revogação da obrigatoriedade, o jornalista acredita que a decisão não implicará, a curto prazo, nas contratações de profissionais. "Nós não temos uma formação específica ainda. Continuaremos dando prioridade àqueles que estão capacitados para desempenhar as funções de jornalista".
A longo prazo, porém, Gimenez ressalta que o parecer do STF possa levar instituições jornalísticas, - como Fenaj, ABI e Sindicatos -, a criar cursos de especialização voltados à prática do Jornalismo. Países como Estados Unidos e Inglaterra já contam com essa medida, que possibilita o ingresso de profissionais de diversos setores na imprensa.
STF vai decidir se cobra diploma de seus jornalistas
Da Agência Estado, em 19/6/2009
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com a exigência de diploma para jornalistas ocorreu às vésperas de a corte lançar o edital de um concurso para contratar 14 profissionais da área. A comissão de concursos do tribunal analisa agora se cobrará dos candidatos o curso de jornalismo. Antes da decisão, ter concluído a faculdade era um pré-requisito para os aspirantes às vagas. A ideia era divulgar o edital até o fim deste mês, mas agora poderá demorar um pouco mais.
Os 14 candidatos às vagas de analista na Secretaria de Comunicação do STF deverão, no entanto, ter concluído uma faculdade, pois os cargos de analista exige nível superior. A obrigatoriedade do diploma tinha sido imposta por um decreto-lei de 1969. O presidente do STF, Gilmar Mendes, lembrou ontem que há pessoas já exercendo a profissão sem nenhum curso superior. "O controle que existe é controle inicial da própria empresa, depois o controle social, da qualidade daquilo que é divulgado."
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira das Empresas de Rádio e Televisão (Abert) afirmaram, por meio de seus representantes, que as empresas continuarão contratando profissionais formados em faculdades de jornalismo, apesar da decisão de anteontem do STF. O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murilo de Andrade, demonstrou indignação com a decisão do STF.
"O STF agiu de forma irresponsável. Com a decisão, tornou menor o jornalismo e o jornalista brasileiros, jogando no lixo uma luta de 40 anos em prol da qualificação profissional", criticou Andrade. Um encontro entre o presidente da Fenaj e os sindicatos de jornalistas, hoje em São Paulo, deve definir ações para contestar a decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com a exigência de diploma para jornalistas ocorreu às vésperas de a corte lançar o edital de um concurso para contratar 14 profissionais da área. A comissão de concursos do tribunal analisa agora se cobrará dos candidatos o curso de jornalismo. Antes da decisão, ter concluído a faculdade era um pré-requisito para os aspirantes às vagas. A ideia era divulgar o edital até o fim deste mês, mas agora poderá demorar um pouco mais.
Os 14 candidatos às vagas de analista na Secretaria de Comunicação do STF deverão, no entanto, ter concluído uma faculdade, pois os cargos de analista exige nível superior. A obrigatoriedade do diploma tinha sido imposta por um decreto-lei de 1969. O presidente do STF, Gilmar Mendes, lembrou ontem que há pessoas já exercendo a profissão sem nenhum curso superior. "O controle que existe é controle inicial da própria empresa, depois o controle social, da qualidade daquilo que é divulgado."
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira das Empresas de Rádio e Televisão (Abert) afirmaram, por meio de seus representantes, que as empresas continuarão contratando profissionais formados em faculdades de jornalismo, apesar da decisão de anteontem do STF. O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murilo de Andrade, demonstrou indignação com a decisão do STF.
"O STF agiu de forma irresponsável. Com a decisão, tornou menor o jornalismo e o jornalista brasileiros, jogando no lixo uma luta de 40 anos em prol da qualificação profissional", criticou Andrade. Um encontro entre o presidente da Fenaj e os sindicatos de jornalistas, hoje em São Paulo, deve definir ações para contestar a decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Sobre o diploma
O fim da obrigatoriedade do diploma não significa o fim da necessidade da formação do profissional em Jornalismo. E nem a dispensa! Não retiro uma vírgula da importância das nossas aulas, do nosso dia a dia com os alunos, da percepção do crescimento deles em função de uma formação com essência, obtida cotidianamente e possibilitada apenas por uma sólida formação acadêmica. Mais do que nunca, é o momento de estudantes de Jornalismo, futuros diplomados, mostrarem que sua formação acadêmica jornalística faz, sim, toda a diferença na vida de quem deseje exercer a profissão com qualidade, ética, seriedade e responsabilidade. Ter o diploma em Jornalismo pode ser o valioso diferencial na vala comum em que irá se transformar o mercado de comunicação. Vamos adiante. Há muito o que fazer!
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