Diretório de um candidato, na Alameda Olga esquina com a Rua Tagipuru, na Barra Funda.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Por que matei o Soho
(ou: O cliente tem sempre... culpa)
O que faz as pessoas escolherem determinadas marcas e se apaixonarem por elas é a sensação de segurança, proteção, qualidade e bem-estar que elas prometem. E às vezes cumprem. Quando o assunto é prestação de serviços, também contam os mimos, atenção, sorrisos, cafezinhos e águas, bem servidos a qualquer momento.
Não ligo muito para marcas. Aliás, poucas marcas ocupam espaço na minha mente, e posso contar nos dedos das duas mãos quais são as ‘top of mind’. Uma das raras marcas que ocuparam quase duas décadas na minha lembrança (e uso) foi o Soho. A rede de salões de cabeleireiro tinha algo que me atraía: uma sensação de limpeza e bem-estar, a ‘massagem-cortesia’, os produtos cheirosos e as mãos habilidosas dos profissionais, e ainda uma admiração pelo fato de o Soho ter zeladoria do planeta, varrer ruas etc.
Tudo isso me fez preferir o Soho às dezenas de salões que brotam na minha vizinhança, todos com ares aconchegantes e moças simpáticas e atenciosas, querendo agradar e conquistar a clientela.
Mas você pode supor quantos minutos são necessários para quase duas décadas ruírem? Um corte mal feito? Um cafezinho frio? Uma espera indigesta? Não. Nada disso.
Entrei confiando no Soho e no seu esquema de segurança, mas tive problemas. Mais que isso: não tive retorno da gerente e tive um retorno risível do SAC, invertendo os papéis dos protagonistas. Lembra o exemplo da mocinha que foi estuprada porque usou minissaia? Culpa da mocinha, não é?
Saí de lá com uma sensação de descaso, mas também com a sensação de ter perdido de conhecer o trabalho da Maria do salão da esquina de casa, o cafezinho servido com os sorrisos da Joana, da outra esquina, enquanto a Berenice faz as unhas, as mãos hábeis do Rafael, no salão apertado, mas aconchegante no outro quarteirão. Mas é pra lá que eu vou agora.
Pensando bem, há algum tempo o Soho já não merecia o meu ‘top of mind’. Além do tal problema, a rotatividade de profissionais é grande. O salão não me ofereceu nota fiscal em nenhuma das vezes em que estive lá. Há muito tempo a ‘massagem-cortesia’ ficou meia-boca e já não é feita com profissionais tão motivados ou em local adequado (que mal tem você ficar torta mesmo, na cadeira onde lavou o cabelo?).
Pois é. Por todas essas, é hora de matar e enterrar o Soho.
O que faz as pessoas escolherem determinadas marcas e se apaixonarem por elas é a sensação de segurança, proteção, qualidade e bem-estar que elas prometem. E às vezes cumprem. Quando o assunto é prestação de serviços, também contam os mimos, atenção, sorrisos, cafezinhos e águas, bem servidos a qualquer momento.
Não ligo muito para marcas. Aliás, poucas marcas ocupam espaço na minha mente, e posso contar nos dedos das duas mãos quais são as ‘top of mind’. Uma das raras marcas que ocuparam quase duas décadas na minha lembrança (e uso) foi o Soho. A rede de salões de cabeleireiro tinha algo que me atraía: uma sensação de limpeza e bem-estar, a ‘massagem-cortesia’, os produtos cheirosos e as mãos habilidosas dos profissionais, e ainda uma admiração pelo fato de o Soho ter zeladoria do planeta, varrer ruas etc.
Tudo isso me fez preferir o Soho às dezenas de salões que brotam na minha vizinhança, todos com ares aconchegantes e moças simpáticas e atenciosas, querendo agradar e conquistar a clientela.
Mas você pode supor quantos minutos são necessários para quase duas décadas ruírem? Um corte mal feito? Um cafezinho frio? Uma espera indigesta? Não. Nada disso.
Entrei confiando no Soho e no seu esquema de segurança, mas tive problemas. Mais que isso: não tive retorno da gerente e tive um retorno risível do SAC, invertendo os papéis dos protagonistas. Lembra o exemplo da mocinha que foi estuprada porque usou minissaia? Culpa da mocinha, não é?
Saí de lá com uma sensação de descaso, mas também com a sensação de ter perdido de conhecer o trabalho da Maria do salão da esquina de casa, o cafezinho servido com os sorrisos da Joana, da outra esquina, enquanto a Berenice faz as unhas, as mãos hábeis do Rafael, no salão apertado, mas aconchegante no outro quarteirão. Mas é pra lá que eu vou agora.
Pensando bem, há algum tempo o Soho já não merecia o meu ‘top of mind’. Além do tal problema, a rotatividade de profissionais é grande. O salão não me ofereceu nota fiscal em nenhuma das vezes em que estive lá. Há muito tempo a ‘massagem-cortesia’ ficou meia-boca e já não é feita com profissionais tão motivados ou em local adequado (que mal tem você ficar torta mesmo, na cadeira onde lavou o cabelo?).
Pois é. Por todas essas, é hora de matar e enterrar o Soho.
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